Muito se fala do ser humano como centro da empresa, porém normalmente o foco é no cliente e não em todos os stakeholders. Por isso, a mudança deve ocorrer de dentro para fora, começando por líderes que acreditam em uma cultura mais humana e que essa cultura pode inclusive melhorar os resultados. Não há inovação em uma cultura de medo, na qual as pessoas não consigam se expressar, levando ideias, questionando o status quo. Assim, como não há inovação sem diversidade e inclusão, sem olhares distintos, quebras de paradigmas, outros caminhos.
Não há também resultados em ambientes tóxicos, com profissionais adoecidos e sobrecarregados. Parece óbvio, mas ninguém gera resultado quando não está bem. Então, por que ainda não agimos de outra maneira?
O tema da felicidade corporativa não pode ser moda ou marketing. Ele precisa fazer parte da cultura organizacional. E claro, sempre importante desmistificar que felicidade na empresa não é dar benefícios ou brindes e sim construir relações de confiança, novas jornadas de trabalho mais flexíveis, atuar no desenvolvimento dos colaboradores, gerar maior senso de realização e significado. Quando de fato entendermos isso e, principalmente, atuarmos de novas maneiras, construiremos organizações mais saudáveis e no final gerando resultados mais sustentáveis.
O mundo do trabalho está mudando. Ou nos adaptamos ou perderemos talentos e também clientes.